Compromisso da utilização do produto pela pessoa (parte 6)

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Aqui tenta-se rever a visão para ultrapassar esses sistemas redutores e descobrir regras em como fazer. Ofereço um esboço especulativo de regras da utilização, esquemas de ação, dependente do momento e do fluxo de processo. Este esboço especulativo é motivado pelas questões: a computação pode elucidar ou facilitar processos de utilização ou é essencialmente antitético aos princípios teóricos de como fazer? A conjunção de uma descrição computacional e a utilização de um oxímoro?
Para responder a essas questões é fundamental considerar as propriedades matemáticas abstratas de vários sistemas computacionais que se tem em benefício e os compromissos teóricos implícitos na sua operação. Neste domínio um sistema computacional com potencial sugestivo não apenas para descrever a realização de atividades e incluindo para fazer a sua utilização, uma expansão recente da teoria computacional das gramáticas de forma. As gramáticas de forma são sistemas baseados em regras para descrever e gerar desenhos. As gramáticas de forma recentemente foram expandidas para fazer gramáticas que incluem a criação de coisas. Fazer gramáticas baseia-se em conjuntos de regras que correspondem a ações e transformações, ou seja, ações numa coisa no mundo, desencadeada sempre que se sente essa coisa particular. As regras são do tipo A->B, onde A, B são coisas no mundo físico e a -> é uma operação de substituição. A operação de substituição encontra uma instância ou uma cópia escalada, girada, refletida, etc. de uma coisa A numa cena e a substitui por uma coisa B.

Compromisso da utilização do produto pela pessoa (parte 5)

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3.1 Abordagens semióticas versus ecológicas na utilização de produtos
As perspetivas tradicionais na investigação do desenho e na teoria das funções repetiram consistentemente que os produtos têm significado apenas em relação a propósitos humanos. Por conseguinte parece natural explicar que a utilização atua através do recurso aos planos e propósitos de seus atores humanos, os utilizadores. Um exemplo característico desta abordagem é da ideia de tecnologia planos de utilização, pelo que definem o plano de utilização como qualquer sequência de ações direcionada para objetivos que envolva a manipulação dos produtos. Com esta descrição de utilização o desenho pode ser definido como a atividade de construção com os planos de utilização e, apenas secundariamente, produzindo descrições dos objetos que têm a capacidade de cumprir esses planos.